O perito e o chefe da Polícia Científica de Cascavel entregaram em São Paulo, no fim da tarde deste domingo (11), os materiais coletados das famílias em Cascavel.
O trabalho intenso no fim de semana aqui no Paraná servirá para identificação das vítimas do acidente aéreo que ocorreu na sexta-feira (9), em Vinhedo (SP).
Em Cascavel, a instituição atendeu 30 famílias e realizou 31 coletas de DNA, dentro do protocolo de DVI (Identificação de Vítimas de Desastres).
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Segundo técnico de perícia oficial, Jefferson Leite, logo após o acidente aéreo, a equipe da polícia cientifíca do Paraná iniciou a coleta de dados preliminares com a família das vítimas, com o objetivo de minimizar os transtornos com documentação.
As amostras de perfil genético, além de 19 documentações odontológicas e médicas coletadas pela instituição, foram entregues embalados e lacrados à Polícia Científica de São Paulo para auxiliar na identificação das vítimas. Jefferson explicou que inicialmente as vítimas passam pelo exame de papiloscopia, que utiliza as impressões digitais. Caso o exame não seja o conclusivo, utilizasse o histórico odontológico e, em último caso, as amostras de DNA, que demoram mais para dar resultado.
Por hora, o trabalho da Polícia Científica do Paraná finalizou, mas as equipes continuam dispostas a auxiliar os familiares enlutados. O perito fez um agradecimento especial as famílias que se empenharam em entregar toda a documentação necessária rapidamente.
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Os corpos de 62 vítimas já começaram a ser identificados no Instituto Médico Legal (IML), em São Paulo, para identificação.
O avião com 58 passageiros e quatro tripulantes, totalizando 62 pessoas a bordo, caiu em um condomínio no bairro Capela, em Vinhedo (SP). De acordo com a companhia aérea, as vítimas estavam em um avião turboélice, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel às 11h58. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), o voo ocorreu dentro da normalidade até as 13h20, mas a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas da torre de São Paulo.
Redação e Foto: Catve