Na madrugada desta segunda-feira (29), por volta das 03h30, uma operação realizada pela Polícia Militar do Batalhão de Fronteira (BPFRon) resultou na apreensão de 2,4 toneladas de maconha escondidas em um fundo falso de uma carreta. A ação ocorreu na PR 580, em Umuarama, PR, e contou com o apoio do Cão de Faro Nero, que foi crucial para a localização da droga.
No âmbito da Operação Protetor/Base Integrada Querência do Norte, policiais militares do BPFRon estavam em patrulhamento pela PR 580, entre Umuarama e o distrito de Serra dos Dourados, quando visualizaram um caminhão Scania de cor branca, com placas paraguaias, trafegando em velocidade incompatível com a via e realizando ultrapassagens em faixa contínua. Diante da suspeita, a equipe deu ordem de abordagem, não acatada pelo motorista, iniciando um acompanhamento tático por aproximadamente 10 km até a parada do veículo.
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O condutor, identificado como A. R. V., paraguaio de 34 anos, foi submetido à busca pessoal e veicular. Na cabine, nada ilícito foi encontrado, e no semirreboque, inicialmente vazio, havia apenas um pó branco (cal). Sinais de possível adulteração nos identificadores do veículo geraram mais suspeitas.
O motorista foi levado à sede da 4ª Cia/BPFRon, onde foi realizada uma busca especializada com o auxílio do Cão de Faro Nero. O cão indicou positivamente a presença de drogas na carroceria. Após a desmontagem do assoalho do semirreboque, revestido com chapas de aço, foram encontrados aproximadamente 2,4 toneladas de maconha escondidas em um fundo falso.
A. R. V. confessou que pegou o caminhão na cidade de Corpus Christi Viejo, Paraguai, e levaria a droga até Uberlândia, MG, com uma parada inicial em Cianorte, PR. Ele receberia R$ 30.000 pelo transporte.
Diante da situação, A. R. V. foi preso, e a Polícia Federal de Guaíra foi acionada para os procedimentos devido à transnacionalidade do crime. O preso e a droga foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal de Guaíra. O uso de algemas foi necessário para garantir a segurança da equipe e do preso, conforme súmula vinculante nº 11 do STF.
