O idoso foi morto com veneno de rato e esquartejado, após a mulher perceber que não teria como se livrar do corpo sem chamar a atenção
Uma idosa de 61 anos foi presa, na sexta-feira (26/5), suspeita de matar e esquartejar o marido, de 64 anos, em Selviria, município de Mato Grosso do Sul. De acordo com a polícia, a mulher teria jogado as partes do corpo da vítima às margens da BR-158, que passa pela cidade, e armazenado outras no congelador que utilizava para guardar alimentos que usava na produção de lanches que comercializava.
De acordo com o portal de notícias local RCN 67, a prisão da idosa faz parte de uma investigação que começou quando um morador da região encontrou, na quinta-feira (25/5), o tronco de um homem dentro de uma mala abandonada às margens da rodovia da cidade. No local, não foram encontrados braços, pernas ou a cabeça da vítima.
Em busca de uma identificação do tronco, os investigadores receberam uma informação de que um idoso não era visto desde o último sábado (20/5). Ao ouvir vizinhos, os agentes descobriram que o homem tinha “constantes brigas” com a esposa. O delegado do caso disse ao portal que o idoso era “muito querido” por conhecidos.
A polícia questionou a idosa sobre o desaparecimento do marido, que negou saber sobre o ocorrido ou ter envolvimento com o caso. “Ela mostrou extremo nervosismo e várias contradições, falas fantasiosas”, disse o delegado Felipe Rocha ao RCN 67. Ao ser questionada sobre os pontos confusos no depoimento, a mulher confessou o crime, mas não explicou o motivo para cometê-lo.
O idoso foi morto com veneno de rato e esquartejado, após a idosa perceber que não teria como se livrar do corpo sem chamar a atenção. Ela confirmou que descartou o tronco em uma mala e guardou os membros menores no congelador, onde armazenava os lanches que produzia para venda. Esses pedaços foram colocados em sacos de lixo e descartados, em outro ponto da rodovia, na sexta-feira (26/5).
A idosa será transferida para o presídio de Três Lagoas e responderá, inicialmente, por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.
Correio Braziliense/ Destaque Entre Rios